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Diferença entre bomba dosadora de diafragma e de pistão

Foto de bombas dosadoras OMEL sobre fundo artístico representando ambiente do segmento de saneamento

Uma bomba dosadora é um equipamento de precisão utilizado sempre que é necessário bombear quantidades exatas de um fluido no processo, com volume e tempo definidos. 

Também conhecidas como bombas de volume controlado, podem ser usadas, além de bombas, como medidor de vazão e/ou elemento de controle, resolvendo uma enorme variedade de problemas no campo do processamento químico.

Como “elementos de controle final”, podendo ser elétrica ou pneumaticamente controladas por instrumentos remotos ou automáticos de controle de processo, oferecem, em relação às convencionais válvulas de controle, uma linearidade, precisão e faixa de aplicação superiores.

Existem duas principais variantes de bombas dosadoras: as bombas dosadoras de pistão e as bombas dosadoras de diafragma.

Neste artigo apresentaremos as principais diferenças entre elas. 

Princípio de Funcionamento do pistão 

As bombas dosadoras de pistão são bombas de deslocamento positivo que usam um pistão para deslocar o fluido na câmara. A câmara de bombeamento determina a vazão e a quantidade de líquido a ser dispensado. 

Vista em corte do cabeçote de uma bomba dosadora de pistão

Figura 1 – Movimento de Sucção e Descarga do Pistão 

O fluido passa pelas válvulas de retenção de entrada e saída. Quando o pistão recua, é criado um vácuo na câmara de bombeamento que abre a válvula de retenção de entrada para permitir que o fluido entre na câmara de bombeamento ( ver Figura 1 ).

Assim que a câmara de bombeamento estiver cheia, o pistão executa seu curso de descarga e empurra o líquido para fora da válvula de retenção de saída. 

Aplicações das bombas dosadoras de pistão 

As bombas dosadoras NSP/P OMEL são bombas dosadoras de pistão projetadas para serem utilizadas em processos químicos severos, como bombeamento de lamas químicas, líquidos viscosos, em temperaturas elevadas e corrosivos. 

Bomba dosadora de pistão NSP/P OMEL

Figura 2 – Bomba Dosadora OMEL NSP/P 

Capazes de gerar alta pressão de saída, as bombas dosadoras de pistão são ideais para aplicações que exigem pressões elevadas, como sistemas de tratamento de água e plataformas de petróleo, por exemplo. 

O modelo DMP é uma bomba dosadora de pistão compacta, robusta, de construção monobloco e que permite a montagem modulada de até 6 cabeças. 

Bomba dosadora de pistão DMP

Figura 3 – Bomba Dosadora OMEL DMP 

Vantagens bomba dosadora NSP/P OMEL 

  • Cabeça de bombeamento fornecida com válvulas de retenção esféricas simples ou duplas; 
  • Podem ser montadas com válvulas de retenção tipo disco ou cone, com ou sem carga por mola (opcional);
  • Maior desempenho graças à versatilidade de materiais das vedações do pistão, podendo ser utilizado gaxetas comuns de PTFE grafitado, anéis em “V” de PTFE ou outros, de acordo com a necessidade da aplicação; 
  • A lubrificação pode ser feita pelo próprio líquido ou pelo líquido limpo de fonte externa, dependendo do fluído bombeado. 

Princípio de Funcionamento do diafragma 

As bombas dosadoras de diafragma são bombas de deslocamento positivo que possuem um diafragma que é comprimido e pressionado para trazer o líquido para a câmara de bombeamento e expulsá-lo. 

Com um diafragma entre o fluido e a gaxeta, estas bombas são utilizadas para operar com fluidos perigosos, onde não pode ser tolerado o menor vazamento. 

Muito parecido com uma bomba de pistão, o movimento do diafragma cria sucção ou vácuo para puxar o fluido através da válvula de entrada. Assim que a câmara estiver cheia, o diafragma envia o fluido através da válvula de saída ( ver Figura 4 ).

Vista em corte do cabeçote de uma bomba dosadora de diafragma

Figura 4 – Movimento de sucção e descarga do diafragma

Aplicações das bombas dosadoras de diafragma 

As bombas dosadoras NSP OMEL são bombas dosadoras de diafragma projetadas para aplicações nos segmentos químicos e petroquímicos, alimentação, saneamento, área nuclear. 

Bomba dosadora de diafragma NSP OMEL

Figura 5 – Bomba Dosadora OMEL NSP 

Como o diafragma pode ser fabricado de PTFE, a gama de produtos corrosivos, que pode ser dosada, torna-se bastante ampla. 

O modelo DMD é uma bomba de construção monobloco e compacta, possui diafragma elastomérico acionado mecanicamente, cabeçote de dosagem estanque e robusto mecanismo de redução. 

Bomba dosadora de diafragma DMD OMEL

Figura 6 – Bomba Dosadora OMEL DMD 

Vantagens bomba dosadora NSP OMEL 

  • Dosagem precisa; 
  • Construção robusta; 
  • Atende as exigências da API-675; 
  • Cabeças com diafragma simples: atendem as aplicações simples; 
  • Cabeças com diafragma duplo ou triplo: dirigida a líquidos perigosos, inflamáveis, tóxicos ou que necessitem de sistema de proteção extra. 

Precisão 

Ambas oferecem uma alta precisão de dosagem, mas em alguns casos o modelo de pistão pode ser um pouco menos consistentes do que o de diafragma, dependendo da aplicação específica. 

Manutenção  

As bombas de diafragma tendem a exigir menos manutenção em comparação com as bombas de pistão, pois têm menos peças móveis e são menos propensas a desgaste. O pistão pode requerer manutenção mais frequente para garantir um funcionamento adequado. 

Segurança 

Por ser autoaspirante e possuir uma válvula interna de alívio, as bombas dosadoras de diafragma oferecem operação livre de vazamentos e uma proteção própria da bomba, garantindo uma maior segurança do processo e dos operadores.


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