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Princípio de funcionamento e aplicações das Bombas Dosadoras OMEL

1. Objetivo

A finalidade deste artigo é apresentar aos engenheiros e técnicos essa família de bombas e ajudá-los na seleção e especificação da bomba mais adequada a cada aplicação.

2. Concepção do projeto

As bombas de volume controlado, também conhecidas como bombas dosadoras, são componentes importantes em numerosos processos químicos. São usadas sempre que é necessário bombear quantidades exatas de um fluído.

Não raramente, estas bombas operam com líquidos altamente corrosivos, suspensões, materiais em fusão, materiais radioativos, líquidos tóxicos ou inflamáveis, gases liquefeitos ou metais em estado líquido. A temperatura do fluido pode estar dentro da gama criogênica ou chegar até 1.600°F. As quantidades podem variar desde alguns centímetros cúbicos até milhares de litros por hora.

As bombas de volume controlado são encontradas em muitas indústrias, incluindo as químicas, petróleo e gás, petroquímicas, de papel e celulose, de bebidas e produtos alimentícios, de fertilizantes, de plástico, farmacêuticas e cosméticas. A grande variedade de aplicação e condição de funcionamento deu origem a muitos modelos. Certas características especiais das bombas, hoje existentes, tornam relativamente fáceis as tarefas de medição e dosagem, em outros tempos, tidas como “impossíveis”.

Os termos “volume controlado” ou “capacidade controlada” são aplicáveis a qualquer bomba dosadora com uma capacidade de vazão, que possa ser variada ou pela alteração do comprimento do curso do êmbolo ou pela regulagem de sua velocidade de funcionamento. Quando duas ou mais dosadoras são agrupadas para misturar líquidos diferentes, a unidade de bombeamento transforma-se em uma bomba mista, implicando em uma bomba de múltiplas cabeças de dosagem.

3. Componentes básicos

Os quatro componentes básicos de uma bomba dosadora,que permitem um volume controlado são:

1. Cabeça da bomba ou lado do liquido
2. Transmissão do Movimento
3. Acionamento
4. Regulagem para ajuste do curso ou número de pulsos

3.1 – Cabeças de Dosagem

Há dois tipos principais de cabeça:

a) Cabeça sem gaxeta com diafragma
b) Cabeça com gaxeta e pistão ou êmbolo em contato com o fluido (Bomba de êmbolo)

3.1.1 – Bombas de Diafragma

Com um diafragma entre o fluido e a gaxeta, estas últimas são utilizadas para operar com fluídos perigosos, onde não pode ser tolerado o menor vazamento.

Praticamente todos os fabricantes têm um mecanismo de transmissão próprio em suas bombas dosadoras. Esse componente determina o ajuste do curso do êmbolo. Converte o movimento rotativo do acionamento em movimento “vai – vem” do êmbolo e permite a regulagem do curso.

O acionamento mais frequentemente encontrado em todas as bombas dosadoras é o motor elétrico comum. Eventualmente, podem ser utilizados motores pneumáticos. O conjunto da bomba geralmente inclui uma redução por engrenagens, para adaptação à velocidade padrão dos motores. Porém, nas bombas de múltiplas cabeças, onde as proporções de mistura dos vários líquidos são reguladas variando-se o curso das cabeças individuais, os motores de velocidade variável permitem alterar as razões de alimentação.

Os acionamentos a motor podem ser controlados manual ou automaticamente, em respostas a sinais elétricos ou pneumáticos. A OMEL está dando preferência a motores com inversores de frequência para sistemas de controle, porque sua velocidade varia proporcionalmente ao sinal de controle.

3.1.2 – Bombas de Êmbolo

Como em qualquer bomba com movimento alternativo de deslocamento positivo, a ação bombeadora depende de um êmbolo com movimento de “vai – vem” dentro de um cilindro. O êmbolo atravessa uma vedação estacionária de gaxeta, deslocando um volume constante de fluido em cada curso. Há válvulas de aspiração e de recalque para prevenir o retorno do fluido.

O volume teórico de fluido deslocado durante um curso é igual a área do êmbolo, vezes o comprimento do curso. Mas o volume real bombeado é igual ao volume deslocado menos o volume que reflui no cilindro, durante o tempo necessário para o assentamento das válvulas. Qualquer vazamento, devido a uma válvula com desgaste, reduz o volumereal produzido. A compressibilidade do fluido também afeta o rendimento real da bomba, especialmente em altas pressões.

Normalmente as bombas de êmbolo, quando bem conservadas, apresentam uma eficiência volumétrica de 95% ou mais, dependendo da velocidade e viscosidade do fluido e da pressão de recalque.

3.2 – Transmissão do movimento

Na grande maioria dos casos, trata-se de um acionamento tipo pinhão-corôa, imerso em banho de óleo, acionando um mecânismo tipo biela-manivela, que imprime no êmbolo, alojado na cabeça dosadora, um movimento de vai e vem, succionando e expelindo o fluido de processo, proporcionando assim,através de dispositivos de controle, a dosagem requerida.

O acionamento pode ser também do tipo pneumático, porém o movimento alternativo é efetuado diretamente por ar comprimido, agindo diretamente na cabeça de dosagem,através de reguladores e válvulas pneumáticas.

3.3 – Acionamento das Bombas Dosadoras com motor elétrico

3.3.1 – Bombas de acionamento puramente mecânico

O acionamento é direto, sem a presença de fluido hidráulico. São as bombas modelos DMP, DMD e NSP/P. Como será visto mais adiante, o modelo DMP E NSP/P são de pistão com acionamento direto e o modelo DMD é de diafragma, também de acionamento direto. O modelo NSP/P, embora seja de acionamento direto, apresenta maiores recursos de processo (pressões e vazões mais elevadas) do que o seu correspondente DMP, como será descrito no final do artigo.

3.3.2 – Bombas de acionamento através de fluido hidráulico intermediário

Para este tipo de segmento, onde não existe contato entre o fluido bombeado e a parte de acionamento da bomba, a OMEL desenvolveu o modelo NSP.Basicamente são dotadas de um diafragma, acionado por um fluido hidráulico. Serão vistos com maiores detalhes mais adiante.

3.4 – Regulagem da capacidade das bombas

Para adequadar a bomba dosadora às necessidades de processo, muitas vezes será necessário variar a capacidade da mesma, isto poderá ser feito de duas maneiras:

  • Possibilidade de regular a capacidade da bomba, manualmente, através de mecanismo que altera o curso do pistão ou diafragma. Isto pode ser feito também, através de atuadores pneumáticos, com ela parada ou em funcionamento.
  • Possibilidade de alterar a capacidade da bomba, através da variação do número de pulsos por minuto, por meio de inversores de frequência, atuando diretamente na rotação do motor de acionamento.
  • Quando a necessidade de processo assim o exigir,pode-se combinar os dois modos de ajuste.

4. Modelos das bombas dosadoras OMEL

4.1 – Visão Geral

A OMEL oferece uma linha completa de bombas dosadoras projetadas e fabricadas para atender com eficiência e segurança aplicações de pequeno, médio e grande porte, nos mais diversos setores da indústria.

Estão disponíveis nas séries DMP, DMD, NSP/M (micro), NSP, NSP/P, NSP/P/M e NSP/PDA .

Estas linhas oferecem dosagem precisa e podem ser moduladas horizontalmente em até 09 cabeças de dosagem, reguladas de forma independente, com a bomba parada ou em funcionamento.

A OMEL fabrica ainda dois tipos de amortecedores de pulsação, desenvolvidos especialmente para serem acoplados às bombas dosadoras da série NSP e NSP/P, eliminando com eficiência as pulsações na vazão de recalque, inerentes ao tipo de projeto destas bombas.

Amortecedores de Pulsação são acessórios indispensáveis, a serem instalados nos ramais de descarga, ramais de sucção ou ambos, para linearizar a natureza pulsante do escoamento. Sua ausência pode acarretar elevadas perdas de carga nestes ramais, além de causar vibrações severas nas linhas ou mesmo sua ruptura.

4.2 – Características adicionais de projeto

  • Modelos com pistão de acionamento direto
  • Modelos com diafragma simples ou com detector de ruptura, hidraulicamente balanceados
  • Válvulas de segurança de pressão e válvulas de compensação de perdas incorporadas ao sistema hidráulico
  • Cabeças dosadoras podem aceitar camisas de aquecimento, a OMEL tem projetos especiais para tanto, inclusive com pistões aquecidos. Ampla variedade de configurações de materiais construtivos, adequando-se às mais diferentes aplicações.

4.3 – Aplicações

As bombas dosadoras OMEL podem ser aplicadas em diferentes processos industriais tais como: tratamento de efluentes, dosagem de produtos químicos em caldeiras, indústria de papel e celulose, refinarias de petróleo, plataformas de perfuração ou produção de petróleo e gás, indústria de bebidas e alimentícia, processos químicos severos, transporte de fluidos viscosos a altas temperaturas, transporte de fluidos corrosivos, inflamáveis, tóxicos e perigosos, por exemplo dosagem de produtos destinados à fabricação de TNT (explosivo).

Fig. 1 – Bomba Dosadora OMEL NSP – cabeças remotas de dosagem

Como exemplo da versatilidade dos modelos, veja a Fig.1, que mostra uma bomba dosadora com 3 cabeças de dosagem remotas, com regulagem de vazão por atuadores pneumáticos. Esta bomba foi empregada para bombeamento e dosagem de produto explosivo. Uma parede de concreto foi construída entre as cabeças da bomba e o corpo.

4.4 – Bombas Modelo DMP

4.4.1 – Descrição

Desenvolvida a partir das bombas da linha NSP, a bomba DMP é uma bomba dosadora de pistão compacta, robusta, de construção monobloco e que permite a montagem modulada de até 6 cabeças de dosagem. Sendo de concepção simples, sua manutenção também é um fator, que deverá pesar em sua seleção.

A bomba tem funcionamento com lubrificação em banho de óleo e cada uma das unidades permite que a regulagem da capacidade seja feita com a bomba em funcionamento. Cada módulo possui (i) seu próprio excêntrico; (ii) permite a adoção de sistemas por inversores de frequência para regulagem de capacidade, e (iii) cabeças providas ou não de camisas de aquecimento. Ver Fig.2 e Fig.3

Fig. 2 – Bomba Dosadora DMP Simplex
Fig. 3 – Bomba Dosadora OMEL DMP 6 cabeças

4.4.2 – Características Técnicas Relevantes

Embora limites de pressão e capacidade figurem bombas DMP OMEL, apontamos algumas vantagens, no aspecto aplicação :

  • Podem ser atingidas pressões de até 328 kgf/cm2 por cabeça.
  • Pode cobrir vazões de até 1042L/h, evidententemente para pressões reduzidas.
  • Unidades podem ser montadas em paralelo, permitindo o aumento de capacidade, ver Fig.4
Fig. 4 – Bomba DMP – 2 coletores

4.4.3 – Materiais

Sistema de Acionamento e Regulagem: ferro fundido, aço-cromo e bronze- alumínio, cabeças de dosagem fornecidas em:

  • Versão standard (cabeça, válvulas, esferas e pistão): em AISI 304 (CF8), AISI 316 (CF8M), AISI 316L (CF3M), AISI 304L (CF3).
  • Versão não standard: Alloy 20 (CN7M),Hastelloy B (N7M), e Hastelloy C (CW6M).

Pistões podem ser fornecidos também em porcelana química (96% oxido de alumínio AL2O3).

Construção de cabeças plásticas: em PVC, Polietileno de alta densidade, Polipropileno, PTFE, Epoxy e Polyester com carga de fibra de vidro, aliadas à aplicação dos pistões de porcelana química e as esferas de porcelana química ou safira sintética, a ser considerada a condição do serviço.

4.4.4 – Aplicações

São empregadas nas Indústrias Químicas e Petroquímicas,permitindo a dosagem de vários produtos ao mesmo tempo, através da montagem modular de múltiplas cabeças de dosagem. Praticamente cobrem toda a faixa de aplicações do modelo DMD, descrito a seguir, com exceção de certos fluidos corrosivos, que só uma bomba de diafragma pode dosar.

4.4.5 – Capacidades, pressões e dimensões

Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas DMP OMEL na área de produtos em nosso site.

4.5 – Bombas Modelo DMD

4.5.1 – Descrição

As bombas dosadoras da série DMD são bombas de construção monobloco e compactas, possuem diafragma elastomérico acionado mecanicamente, cabeçote de dosagem estanque e robusto mecanismo de redução.

Para atendimento das condições de operação, as bombas poderão ser moduladas horizontalmente em até seis cabeças de dosagem, reguláveis de forma independente, paradas ou em funcionamento. Por terem sido desenvolvidas com um projeto simples, confiável e de fácil manutenção, a série DMD difere das bombas eletrônicas, tipo solenoide, por serem de construção robusta e adequadas para instalação em ambientes industriais. Ver a Fig.5, que mostra quatro configurações possíveis para as bombas DMD:DMD/G com cabeça plástica, DMD/M, DMD e DMD/G as 3 últimas com cabeças metálicas.

Fig. 5 – Bombas DMD com cabeças de dosagem plásticas e metálicas

4.5.2 – Características Técnicas Relevantes

Embora limites de pressão e capacidade figurem (no nosso website:w.w.w.omel.com.br) DMD OMEL, algumas excessões devem ser apontadas:

  • Máxima pressão de descarga : DMD, DMD/M e DMD/G:10 bar(g)
  • Máxima pressão de Sucção: 2 bar(g)
  • Limite de Temperatura: 50ºC para cabeçotes plásticos; 80ºC para cabeçotes metálicos

4.5.3 – Materiais

Cabeças de Dosagem: Polipropileno ou Aço Inox 316 ;Esferas:Cerâmica ou Aço Inox 316; Diafragma:Santoprene

4.5.4 – Aplicações

  • Indústrias de processos químicos
  • Usinas sucroalcooleiras
  • Tratamento de efluentes
  • Dosagem de produtos químicos em caldeiras de baixa pressão
  • Indústrias de papel e celulose
  • Indústria Têxtil
  • Indústria alimentícia
  • Indústria de Bebidas

4.5.5 – Capacidades, pressões e dimensões

Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas DMD OMEL na área de produtos em nosso site.

4.6 – Bomba modelo NSP Diafragma

4.6.1 – Descrição

As bombas NSP são bombas de diafragma, utilizadas para serviços de alta precisão com capacidade teórica máxima que pode variar linearmente de 0 a 100%, permitindo dosagens com erros de até 1%. As bombas NSP podem ser usadas como bombas, medidores de vazão e/ou elementos de controle.

Em sendo utilizadas como elementos de controle final, podem ser controladas de maneira remota por instrumentos de controle de processo, atuando com inversores de frequência. Projetadas para operar com grande variedade de produtos, as bombas NSP podem ser utilizadas em processos químicos severos, como bombeamento de lamas químicas, líquidos relativamente viscosos, em temperaturas elevadas, corrosivos, inflamáveis e tóxicos, dentre outros.

Como funciona a NSP Pistão Hidráulico/Diafragma? – Combinando as funções de bomba de pistão e bomba de diafragma, a NSP é uma bomba de deslocamento positivo, na qual um pistão, funcionando em movimento alternado desloca um volume determinado de óleo. Este procedimento faz com que seja movido hidráulica e alternativamente um diafragma, que tem a função de separar os líquidos, cujo deslocamento, por sua vez, força o movimento do líquido bombeado através do sistema de válvulas de retenção na aspiração e no recalque.

O sistema hidráulico é automático. Qualquer vazamento ocorrido no pistão é compensado em cada movimento de aspiração, realizado por uma válvula de compensação a vácuo, que aspira óleo da caixa da bomba. A bomba possui uma válvula interna de alívio, responsável por eliminar o excesso de pressão na câmera de compressão, para proteção da própria bomba, mesmo assim são necessárias válvulas de segurança, normalmente requeridas para proteger as linhas de recalque. Ver Fig.6

Fig. 6 – Bomba Dosadora OMEL NSP-0

4.6.2 – Características técnicas relevantes

  • Cabeças com diafragma simples: atendem as aplicações normais.
  • Cabeças remotas: destinada a aplicações em altas ou baixas temperaturas, líquidos radioativos, explosivos e altamente tóxicos. Estes produtos, que devem ser confinados em uma célula a parte, requerem cabeças de bombeamento enclausuradas, com mecânica padrão, mas separada do sistema hidráulico, ver Fig.1 no início.
  • Cabeças de materiais plásticos suportam pressões de operação menores, em princípio, limitadas a 10 kgf/cm².
  • Unidades podem ser montadas também com várias cabeças,permitindo a dosagem simultânea de vários produtos, conforme a necessidade do processo. Ver Fig.7
Fig. 7 – Bomba Dosadora NSP4 – Quintuplex
  • Cabeças com diafragma e detector de ruptura: dirigida a líquidos perigosos, inflamáveis, tóxicos ou que necessitem de sistema de proteção extra, neste caso, um manômetro ,montado na cabeça de dosagem indica que um dos diafragmas sofreu ruptura, a bomba ainda opera, mas torna-se necessário substituição urgente do diafragma que sofreu avaria.Ver Fig.8
  • Como alternativa, pode ser fornecido também um sinal de ruptura de diafragma para um painel remoto. Para isto, ao invés do manômetro, instala-se um pressostato local, com tomada de pressão entre os dois diafragmas, sinalizando um aumento repentino de pressão,caso um deles sofra ruptura.
Fig. 8 – Bomba Dosadora NSP com detector de ruptura do diafragma

Notas:

  • A viscosidade do fluído e o traçado da instalação influenciam na escolha adequada do número de pulsações.
  • Deve ser aplicado baixo número de pulsações em casos de (i) alta viscosidade do fluído, (ii) tensão de vapor elevada do fluído bombeado, (iii) linhas muito longas e (iv) carga baixa na sucção.
  • O número de pulsações pode ser alterado: (a) com aplicação de diferentes combinações de sistemas de redução na bomba, (b) aplicação de redutores adicionais montados entre o motor e a bomba e (c) aplicação de variadores de velocidade.

4.6.3 – Materiais

  • Cabeças: feitas em aço inoxidável AISI 304 ou 316, HASTELLOY B ou HASTELLOY C, ALLOY-20, MONEL, SS 304L ou 316L e materiais plásticos como PVC, PTFE, polipropileno, resinas e epoxy, dentre outros materiais sujeitos a consulta.
  • Diafragmas: feitos em PTFE, aço inoxidável e para diafragmas tubulares, borrachas, como neoprene, BUNA-N e Viton, dentre outros materiais sujeitos a consulta. Ver Fig.9, que mostra uma bomba NSP, com cabeça plástica.
  • Válvulas de retenção: feitas em aço inoxidável AISI 304 ou 316, HASTELLOY B ou HASTELLOY C, Alloy-20, MONEL, SS 304L ou 316L e materiais plásticos como PVC, PTFE, polipropileno, resinas e epoxy, dentre outros materiais sujeitos a consulta.
  • Esferas: feitas em aço inoxidável 316, HASTELLOY B ou HASTELLOY C, ALLOY-20, cerâmica, safira, e PTFE, dentre outros materiais sujeitos a consulta.
Fig. 9 – Bomba Dosadora com cabeça de dosagem plástica

4.6.4 – Aplicações

A série de bombas NSP pode ser utilizada em aplicações nos segmentos químicos e petroquímicos, alimentação, saneamento, área nuclear, dentre outros, podendo ser tóxicos e radioativos.Como o diafragma pode ser fabricado de elastomeros, a gama de produtos corrosivos, que pode ser dosada, torna-se bastante ampla.

4.6.5 – Capacidades, pressões e dimensões

Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas NSP OMEL na área de produtos em nosso site.

4.7 – Bomba Modelo NSP/M

Este modelo possui características similares ao modelo NSP, porem são bombas dosadoras de pequena capacidade.Praticamente, o princípio de acionamento e recursos de regulagem são os mesmos do modelo NSP. Materiais idem. Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas DMP OMEL na área de produtos em nosso site. Para uma visão mais realista deste modelo, ver Fig.10

Fig. 10 – Bomba Dosadora NSP/M-4

4.8 – Bomba Modelo NSP/P

4.8.1 – Descrição

As bombas NSP/P são bombas de pistão utilizadas para serviços de alta precisão com capacidade teórica máxima que pode variar linearmente de 0 a 100%, permitindo dosagens com erros de até 1%. As bombas NSP/P podem ser usadas como bombas, medidores de vazão e/ou elementos de controle. Sendo projetadas para operar com grande variedade de produtos, as bombas NSP/P podem ser utilizadas em processos químicos severos, como bombeamento de lamas químicas e líquidos viscosos. Ver Fig.11

Fig. 11 – Bomba Dosadora NSP-0/P

4.8.2 – Características técnicas relevantes

  • Nas tabelas de performance, as pressões são válidas apenas para cabeças metálicas.
  • Todas as capacidades informadas na Tabela são teóricas, são numericamente iguais ao volume deslocado pelo pistão multiplicado pelo número de pulsações, na unidade de tempo.
  • Viscosidades relativamente altas do fluido, traçado da instalação com linhas muito longas, tensão de vapor elevada e baixa carga na sucção, implicam na seleção de uma bomba com um número de pulsações mais reduzido.
  • Pode-se alterar o número de pulsos por minuto, por meio de muitos dispositivos: os mais usuais são: emprego de redutores de velocidade entre a bomba e o motor; inversores de frequência, atuando diretamente no motor.
  • A Regulagem de Capacidade pode ser feita com a bomba em funcionamento.
  • Pode-se montar unidades em paralelo, aumentando assim a capacidade total.
  • Todas as bombas do modelo NSP/P podem ser providas de dispositivos para controle automático do curso do pistão, a OMEL indicará a instrumentação mais adequada.
  • A OMEL dá preferência a inversores de frequência atuando diretamente na rotação do motor, alterando desta maneira a capacidade da bomba.

4.8.3 – Materiais

Concepção Standard:

  • Cabeça do Pistão em aço inoxidável AISI 316 ou AISI 304.
  • Vedação do pistão em anéis de gaxeta teflonados, lubrificados com o próprio líquido ou graxa ao silicone neutro.

Concepção não Standard:

  • Cabeça do Pistão em ligas de aço CrNiMo especiais com baixo teor de carbono (316L, 304L), ligas Hastelloy: A,B,C, bem como, Alloy 20 e Monel.
  • Quando o desgaste dos pistões for inevitável, certos componentes poderão estar sujeitos a tratamentos térmicos adequados ou revestidos com materiais de dureza elevada.

Concepções Especiais:

  • Pistões, esferas e sedes em cerâmica podem ser especificados

4.8.4 – Aplicações

A série de bombas NSP/P pode ser utilizada em aplicações nos segmentos químicos e petroquímicos, alimentação e saneamento. Pode ser empregada também na aditivação de produtos, onde a precisão de dosagem é de suma importância, com capacidade teórica máxima que pode variar linearmente de 0 a 100%, permitindo dosagens com erros de até 1%.

Similarmente à série NSP, as bombas NSP/P podem ser usadas como bombas, medidores de vazão e/ou elementos de controle. Podem ser controladas de maneira remota por instrumentos de controle de processo, elétrica ou pneumaticamente.

Projetadas para operar com grande variedade de produtos, as bombas NSP/P podem ser utilizadas em processos químicos severos, onde a pressão é o fator preponderante. Por exemplo na dosagem de líquidos viscosos, em temperaturas elevadas.

4.8.5 – Capacidades, pressões e dimensões

Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas NSP OMEL na área de produtos em nosso site.

4.9 – Bomba Modelo NSP/M-P

Este modelo possui características similares ao modelo NSP/P, porem são bombas dosadoras de pequena capacidade.Praticamente, o princípio de acionamento e recursos de regulagem são os mesmos do modelo NSP/P.Materiais idem.

A grande vantagem deste modelo é permitir dosagens com vazões muito precisas, alem de uma alta pressão de descarga, podendo atingir até 200 bar, por cabeça.

Para uma pré-seleção da bomba, envolvendo capacidades, pressões e dimensões consultar os catálogos das bombas NSP OMEL na área de produtos em nosso site.

4.10 – Bombas Modelso NSP/PDA – Duplo Efeito

Com o propósito de aumentar a capacidade das bombas NSP/P, a OMEL desenvolveu o modelo NSP/PDA Duplo Efeito, imagem real na fotografia da Fig.12 e em corte no desenho da Fig.13.

Como pode ser observado, o pistão pressuriza o ramal de descarga, nos dois sentidos do movimento, ou seja, para frente e para traz. Este modelo também permite diferentes arranjos das cabeças de dosagem, aumentando muito a gama de pressões, capacidades e natureza do fluido de dosagem.

A Fig.12 é um exemplo disto, trata-se de uma bomba dosadora NSP/PDA de duplo efeito, multiplex com 9 cabeças, fornecida pela OMEL.

Fig. 12 – Bomba Dosadora NSP/PDA-4 Nanuplex
Fig. 12 – Bomba Dosadora NSP/PDA – Desenho da vista em corte parcial

A importância de selecionar corretamente o modelo e materiais de uma bomba dosadora

No dimensionamento de uma bomba dosadora é importante considerar a vazão necessária para máquina, a pressão de operação, a altitude de instalação e o fluido (gás) a ser aspirado ou bombeado.

Para a correta especificação, deve-se levar em conta também a compatibilidade química entre os materiais construtivos da bomba dosadora e os fluidos as serem dosados. Estes fluidos podem atacar quimicamente o diafragma ou outras partes da bomba dosadora. A escolha correta do modelo, especificações técnicas e materiais construtivos da bomba dosadora é muito importante para garantir o melhor rendimento e eficiência, reduzir custos com manutenção não programada e aumentar a vida útil do equipamento.

Nossa equipe de especialistas está capacitada para analisar as necessidades da sua aplicação e selecionar de forma rápida a solução com o melhor custo benefício. Além disso avaliamos também o ambiente físico da sua planta operacional oferecendo diversas opções para conexões, acessórios, instrumentação e sensores.

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